O SUS, em quase 23 anos de existência, oferece à população o acesso universal à saúde, mesmo com as dificuldades que lhe são impostas diariamente, como a fragmentação das políticas e dos programas, a fragilidade da Atenção Primária à Saúde (APS) e o grave subfinanciamento do setor.
O momento atual que o Sistema Único de Saúde vive traz à tona a necessidade de se fazer uma reflexão profunda sobre o desafio da saúde para todos. Pensar sobre que tipo de Sistema de Saúde queremos para o Brasil, que caminho teremos de percorrer para garantir que o direito universal à saúde, o acesso e a equidade não se percam em meio à complexidade do sistema é fundamental para promover ações concretas que vislumbrem o seu aperfeiçoamento.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a universalidade é, sim, viável.
Beatriz Dobashi acredita na universalidade do sistema e afirma que isto é reafirmar o princípio central do SUS. “Nós, gestores, enfrentamos diversos desafios no dia a dia justamente para garantir esse direito à população.
Não são dilemas de descrédito no SUS, são dificuldades financeiras e operacionais, em um país de dimensões continentais e muitas desigualdades”, afirma.
O presidente do Conasems, Antonio Carlos Nardi, defende que lutar pela universalidade do sistema depende de um estado de coesão entre os vários atores envolvidos na Saúde.
Também apressão sobre o governo, os gestores e os políticos exercida pela sociedade organizada e pelos movimentos sociais urbanos e rurais é fundamental para alcançar o SUS que desejamos.
Fonte: conass.org com grifos nossos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O Proprietário deste blog informa que as postagens de comentários são identificadas, cabendo ao autor dos mesmos a responsabilidade pelo teor de seus comentários.
Grato por sua participação.