Salário digno para os profissionais de Enfermagem

Projeto de Lei 2573/2011, que fixa pisos salariais para Enfermeiros, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiras. Altera Lei 7.498/86, que regulamenta o exercício da Enfermagem. Projeto de Lei 4924/2009, que fixa pisos salariais para Enfermeiros, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiras. Altera Lei 7.498/86, que regulamenta o exercício da Enfermagem.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

NO PARÁ ENFERMEIROS AMEAÇAM ENTRAR EM GREVE


Categoria quer isonomia com o plantão médico para aumentar salário dos atuais R$ 350 para R$ 1 mil.
Enfermeiros e demais servidores que cumprem plantão extra nos hospitais e unidades de saúde estaduais fizeram um protesto, ontem de manhã, para cobrar isonomia salarial. Eles querem receber o equivalente ao valor pago aos médicos: R$ 1 mil. Deputados ficaram de intermediar o diálogo com o Executivo. A falta de acordo pode gerar greve a partir de terça-feira, 31.
A manifestação se concentrou em frente à sede da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), na praça Dom Pedro I, e foi encerrada após a reunião com deputados representantes de bancadas partidárias e da Comissão de Saúde. Foi acertado que os parlamentares conversarão com o governador e apresentarão uma resposta no dia 31.
Segundo a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Pará, Antônia Trindade, o dia será marcado por novo protesto e, dependendo da resposta apresentada, os servidores poderão paralisar as atividades. Até lá, a ordem é manter o estado de greve, com paralisações de uma hora que serão organizadas em calendário a ser montado hoje.
Trindade diz que os servidores merecem tratamento igual ao dos médicos plantonistas porque o serviço funciona em equipe. Ao invés disso, revela, só a categoria médica teve reajustes diferenciados desde 2006 e o último deles, este mês, de 61%, elevou o plantão para R$ 1 mil. Os demais profissionais só receberam R$ 350, o correspondente a 25% desse valor. Ela afirma que a falta de isonomia já é tolerada com a diferença da jornada, pois os médicos cumprem expediente de 20 horas enquanto os demais, de 30 horas. Afirma também que, se houver paralisação, o impacto será grande no serviço porque os profissionais cumprem plantões como alternativa à falta de pessoal.
Trindade calcula que, de cerca de 200 enfermeiros que trabalham no Hospital de Clínicas Gaspar Viana, por exemplo, cerca de 20 a 30 cumprem escalas extras por causa do déficit de pessoal. Não há uma estimativa do total nos nove a dez hospitais e unidades estaduais, mas o contingente é considerado alto porque envolve 13 categorias.

Fonte: enfermagempernambucana.net

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