Salário digno para os profissionais de Enfermagem

Projeto de Lei 2573/2011, que fixa pisos salariais para Enfermeiros, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiras. Altera Lei 7.498/86, que regulamenta o exercício da Enfermagem. Projeto de Lei 4924/2009, que fixa pisos salariais para Enfermeiros, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiras. Altera Lei 7.498/86, que regulamenta o exercício da Enfermagem.

sábado, 3 de setembro de 2011

Princípios 114 aborda os desafios da saúde pública no Brasil.

O Brasil investe em saúde apenas 3,7% do PIB. Metade do necessário, segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS). Este subfinanciamento, ao lado de outros fatores, impede que uma das conquistas sociais mais importantes do país, a constituição do SUS (Sistema Único de Saúde) seja plenamente efetivada, mesmo após 21 anos de existência. Ainda que avanços tenham ocorrido nos últimos anos, permanece o desafio de superar problemas graves no sistema público de saúde para que ele possa ser efetivamente universal, público, amplo, gratuito e de qualidade.

Fonte: grabois.org

SUS: O desafio da saúde para todos.

O SUS, em quase 23 anos de existência, oferece à população o acesso universal à saúde, mesmo com as dificuldades que lhe são impostas diariamente, como a fragmentação das políticas e dos programas, a fragilidade da Atenção Primária à Saúde (APS) e o grave subfinanciamento do setor.
O momento atual que o Sistema Único de Saúde vive traz à tona a necessidade de se fazer uma reflexão profunda sobre o desafio da saúde para todos. Pensar sobre que tipo de Sistema de Saúde queremos para o Brasil, que caminho teremos de percorrer para garantir que o direito universal à saúde, o acesso e a equidade não se percam em meio à complexidade do sistema é fundamental para promover ações concretas que vislumbrem o seu aperfeiçoamento.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a universalidade é, sim, viável.
Beatriz Dobashi acredita na universalidade do sistema e afirma que isto é reafirmar o princípio central do SUS. “Nós, gestores, enfrentamos diversos desafios no dia a dia justamente para garantir esse direito à população. 
Não são dilemas de descrédito no SUS, são dificuldades financeiras e operacionais, em um país de dimensões continentais e muitas desigualdades”, afirma.
O presidente do Conasems, Antonio Carlos Nardi, defende que lutar pela universalidade do sistema depende de um estado de coesão entre os vários atores envolvidos na Saúde.
Também apressão sobre o governo, os gestores e os políticos exercida pela sociedade organizada e pelos movimentos sociais urbanos e rurais é fundamental para alcançar o SUS que desejamos.


Fonte: conass.org com grifos nossos.

Nem Adib Jatene é contrário à eficiência, eficácia e efetividade do SUS. Ele próprio observa que a época da roubalheira na saúde foi muito anterior ao SUS.

Consensus: Falar em caminhar à frente, olhando o SUS nessa trajetória, se fosse para refazer o sistema, o senhor faria de uma maneira diferente?

Jatene: Não! Eu não vejo que coisa poderia ser diferente. O que eu vejo é que nós precisamos viabilizar a situação e não permitir que se deturpe aquilo que foi programado porque o que foi idealizado não é consequência de elaboração de algumas pessoas. Isso é uma elaboração que levou anos de discussão.
O SUS não é um sistema improvisado. Ele é um modelo que para um país como o Brasil precisa ser viabilizado. Se forem analisados os atendimentos do SUS, há avanço extraordinário! Na época em que o atendimento era só para os segurados da Previdência Social, a grande massa da população não tinha nenhum acesso. Hoje, ela tem acesso! Há filas, há algumas dificuldades, mas nós estamos avançando.
As grandes fraudes do INAMPS, no passado, acabaram. Isso hoje ninguém mais discute. Hoje, discute-se que tem fila, que faltam médicos, mas isso aí são deficiências sanáveis e que nós estamos lutando para corrigir.

Fonte: conass.org

Adib Jatene se declara contrário a flexibilização da carga horária do Médico do PSF.



O que ele disse Adib Jatene, quando a Revista "Consensus" perguntou sobre a polêmica discussão da flexibilização da carga horária do médico da saúde da família:


Jatene: É uma discussão inaceitável. É a negação do PSF e a médio prazo pode excluir o programa em um momento em que nós obtivemos um reconhecimento internacional extraordinário. O artigo do British Medical Journal de novembro do ano passado coloca o PSF como modelo inclusive para os países de alta renda e nós estamos deixando o programa ser desvirtuado. Isso na minha avaliação tem muito a ver com a influência política do programa. Eu sempre defendi a ideia de que não deveria haver influência política no programa, pois políticos não deveriam se utilizar dele. O PSF é um programa para engrandecer o político que o apoie dentro dos objetivos e das suas características originais. E nós temos de lutar para conservá-lo.

Fonte: conass.org

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Nova gestão traz proposta de saúde para estudantes da UFRJ

A Superintendência Geral de Políticas Estudantis, uma das mais novas superintendências criadas pelo atual reitor, Carlos Levy, tem como propósito levar aos estudantes da UFRJ, entre outras coisas, uma política de assistência à saúde em alusão à Constituição Federal, que estabelece a saúde como direito de todos e dever do Estado. Para isso, o superintendente, professor Antônio José Barbosa de Oliveira, está formando uma equipe multiprofissional que irá assumir a Divisão de Saúde do Estudante: “Novas ações estão sendo tomadas de acordo com a criação da Divisão de Saúde do Estudante. Para isso, foram convidados, inclusive, profissionais da Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN), com bastante experiência, e já estamos começando a maior aproximação com algumas unidades, como o Instituto de Psicologia”, esclarece Antônio.

A Superintendência agrega três seções, que vão trabalhar com a saúde do estudante: seção de assistência psicossocial, seção de assistência à saúde física e seção de promoção e prevenção da saúde. A seção de assistência psicossocial, iniciada em 1996 e que conta com uma psicóloga, fica encarregada da promoção de ações visando à saúde mental dos universitários, ao atendimento psicológico individual e em grupo, além de ações educativas, preventivas, estudos e pesquisas relacionados com a questão da saúde mental. A seção de assistência à saúde física realiza a promoção da saúde física dos estudantes, a prestação de serviços institucionais em laboratórios, clínicas e hospitais, e também atendimentos médico e odontológico básicos. A terceira seção, a de promoção e prevenção da saúde, lida com ações de caráter socioeducativo, objetivando o bem-estar e a integridade física e mental dos alunos.

Algumas sugestões foram apresentadas para que ocorresse a melhoria dos serviços, além da ampliação dos trabalhos. “O aumento do quadro de profissionais trabalhando no cargo de psicólogo seria fundamental para a implantação de vários trabalhos, como a realização de dinâmicas de grupo com alunos ingressantes na Residência Estudantil, o levantamento de perfis psicológicos que auxiliariam um direcionamento de acordo com as necessidades específicas e a articulação com unidades de referência na área da saúde na UFRJ”, analisa Antônio. 

A criação de protocolos de atendimento médico, odontológico e psicológico junto às Unidades de Saúde da UFRJ é outra proposta do setor, assim como a busca de parcerias com as Unidade Acadêmicas da área de saúde para a elaboração de projetos que tenham o propósito de promover atividades educativas e preventivas. A divulgação e a orientação aos estudantes sobre a disponibilidade desses serviços e como acessá-los também foram apontadas como sugestões para a melhoria na Divisão de Saúde do Estudante.

Para complementar, o professor Antônio José explica: “Na verdade, já existe na Divisão de Assistência ao Estudante (DAE), uma seção de acompanhamento psicológico. A partir do contato com os profissionais, vimos que já existiam com eles alguns protocolos, como o próprio exame admissional para o ingresso nos alojamentos. Ou seja, já existem alguns trabalhos na área, que, no caso, precisam ser desenvolvidos e ampliados. Temos esses documentos que conferem embasamento à proposta, e a partir disso ocorre a estruturação dessas demandas já verificadas.”

Fonte: olharvital.ufrj.br

Aula Inaugural da Escola de Enfermagem

Aula Inaugural da EEAN

Com o Auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão) repleto de estudantes, como os entusiasmados alunos do último período, além de membros do corpo docente, ocorreu, nessa terça-feira (30/08), a Aula Inaugural da Escola de Enfermagem Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEAN-UFRJ). O evento contou com a participação da professora Maria Amélia de Campos, chefe do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP).

A diretora da EEAN, professora Neide Aparecida Alvim, direcionou sua mensagem de abertura aos alunos que estavam ingressando na UFRJ e citou os alunos que estavam no último período marcando presença na Aula Inaugural, de acordo com a tradição da EEAN. “Eu gostaria que as manifestações, já vistas por todos nós, de alegria dos nossos formandos contagiem vocês, novos alunos. Essa alegria é fruto dos quatro anos que foram passados aqui na Escola de Enfermagem.”

Como é tradição, a Aula Inaugural teve início com o ritual do acendimento da lâmpada, realizado pela própria convidada, professora Maria Amélia. O tema da palestra ministrada por ela foi “Necessidade de Saúde: a Centralidade do Conceito nas Práticas de Enfermagem”. O tema foi escolhido, inclusive, por agregar temáticas envolvidas na reforma curricular.

Explicando de forma didática e agradável, a professora Maria Amélia falou da professora Wanda Horta, uma das primeiras teoristas da área, cujos trabalhos explicam a natureza da enfermagem, definem seu campo de ação e a metodologia para embasar sua prática. A palestrante falou, também, inter-relacionando os assuntos sempre, do psicólogo norte-americano de visão humanista Abraham Maslow, que acreditava na fundamentação de uma escala de necessidades humanas.

De acordo com a professora Maria Amélia, graças ao que tinha dito Maslow, a professora Wanda Horta pôde formular o primeiro conceito de Enfermagem, dizendo que “ciência é a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas”, e, mais do que isso, “assistir em enfermagem é fazer pelo ser humano aquilo que ele não pode fazer por si mesmo.” A professora prosseguiu falando também sobre a teoria das necessidades humanas de Heller, teórica húngara marxista.

Fazendo uma reflexão sobre o papel do trabalho da enfermagem e a função de sua existência, a professora Maria Amélia debateu o assunto com professores e alunos, e se mostrou feliz ao encerrar sua palestra da Aula Inaugural com tantos formandos e calouros ocupando o auditório: “Essa é a renovação que mantém a chama acesa”.


Fonte: olharvital.ufrj.br

PORTARIA 1.748, DE 30/08/11 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO ALTERA A NR-32 E ESTABELECE O PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES.


MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA N.º 1.748, DE 30 DE AGOSTO DE 2011
(D.O.U. de 31/08/2011 - Seção 1 - Pág. 143)
O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e os arts. 155, I e 200 da Consolidação das leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943,resolve:

Art. 1º O subitem 32.2.4.16 da Norma Regulamentadora n.º 32 passa a vigorar com a seguinte redação:
“32.2.4.16 O empregador deve elaborar e implementar Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes, conforme as diretrizes estabelecidas no Anexo III desta Norma Regulamentadora.
32.2.4.16.1 As empresas que produzem ou comercializam materiais perfurocortantes devem disponibilizar, para os trabalhadores dos serviços de saúde, capacitação sobre a correta utilização do
dispositivo de segurança.
32.2.4.16.2 O empregador deve assegurar, aos trabalhadores dos serviços de saúde, a capacitação prevista no subitem 32.2.4.16.1.”
Art. 2º Aprovar o Anexo III da Norma Regulamentadora 32 - Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes, com redação dada pelo Anexo desta Portaria.
Art. 3º O empregador deve elaborar e implantar o Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes no prazo de cento e vinte dias, a partir da data de publicação
desta Portaria.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revoga-se a Portaria MTE n.º 939, de 18 de novembro de 2008.

CARLOS ROBERTO LUPI


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Assembleia Legislativa reúne três mil enfermeiros em audiência pública no Maranhão



A Assembleia Legislativa realizou na tarde desta quarta-feira (31), no auditório Fernando Falcão, audiência pública para discutir e defender a atuação e as reivindicações de enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem no Maranhão.

Entre as principais reivindicações estão: carga horária, piso salarial, realização de concurso público e o plano de cargos, carreiras e salário da categoria. Dezenas de caravanas vindas do interior do Estado participaram da Audiência Pública que reuniu cerca de 3 mil profissionais de enfermagem.

A deputada e enfermeira Valéria Macedo (PDT), autora do requerimento, destacou a luta da categoria, principalmente pela redução da carga horária para 30 horas semanais.

A deputada também defendeu a aumento do piso salarial e informou que já tramita um projeto de lei, de sua autoria, que dispõe sobre o assunto. Sobre a realização de concursos públicos no âmbito estadual e municipal, Macedo disse que a matéria é de urgência ,visto o plano dom governo para instalação de novos hospitais e as UPA’s.

Para o deputado Dr Pádua (PP), que preside a Comissão de Saúde da Casa, a audiência foi de suma importância no sentido de fortalecer o debate em torno de reivindicações tão antigas da categoria. 

“Com a realização dessa audiência esperamos contribuir com essa luta dos enfermeiros e técnicos de enfermagem do nosso estado, essa categoria que tanto trabalha e merece uma remuneração digna”.

“Hoje é o dia mais importante para a categoria dos enfermeiros e técnicos de enfermagem do estado do Maranhão. No dia 24 de maio procuramos a deputada Valéria Macedo para propor soluções contra essa imoralidade que é a atual carga horária e o piso salarial pago aos profissionais de enfermagem” disse Euzanir Silva Aroucha, presidente do Conselho Regional de Enfermagem.

A Audiência contou ainda com a participação do vice-governador Washington Oliveira(PT), dos deputados Carlinhos Amorim, Eliziane Gama, Cleide Coutinho, Neto Evangelista, Bira do Pindaré, Vianey Bringel, Jota Pinto, Alexandre Almeida, Eduardo Braide, Francisca Primo e André Fufuca, além de diretores do Coren (Conselho Regional de Enfermagem), do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), da Aben (Associação Brasileira de Enfermagem do Maranhão), da Federação Nacional de Enfermagem e do movimento sindical.

Fonte: assembleia legislativa do Maranhão

Sindicato dos Enfermeiros inicia negociações com o governo municipal.

Conforme estava previsto, a presidente do SindEnfRJ, Mônica Armada, reuniu-se na segunda-feira, 29 de agosto, com o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, dando início às negociações sobre reposição de perdas salariais e melhores condições de trabalho para a categoria. Também participaram do encontro o presidente licenciado do Coren-RJ, Pedro de Jesus Silva, e o enfermeiro do Hospital Municipal Lourenço Jorge, Lênio Tadeu.

O primeiro saldo positivo desta reunião que sinaliza o início de abertura de negociações com o governo municipal, foi à confirmação pelo secretário da convocação dos enfermeiros que se encontram no banco de espera do concurso realizado em 2008. No próximo encontro a ser agendado o mais breve possível, o tema em pauta será principalmente salários. Dohmann vê a necessidade de um estudo sobre as perdas econômicas da categoria. O SindEnfRJ irá agilizar esse levantamento com um órgão competente.

Calendário

A reunião começou às 14h e durou cerca de uma hora. A pauta de reivindicações expostas pela presidenta do SindEnfRJ, Mônica Armada, foi extensa. Não houve tempo para detalhamento de todos os assuntos, mas sobre os mais urgentes foram iniciadas as conversas, como condições de trabalho e salário. O secretário se comprometeu a enviar ao Sindicato, na terça-feira, 30, o calendário de convocação dos novos enfermeiros para posse na SMSRJ.

Fonte: sindenfrj.org

SindEnfRJ promove SOS Hospital Orêncio de Freitas com a presença e o apoio da Deputada Enfermeira Rejane.


Na terça-feira, dia 30, um ato político contra o fechamento do Hospital Orêncio de Freitas, em Niterói, reuniu o Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro (SindEnfRJ), Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), outras entidades sindicais, representantes de Ongs e usuários da unidade.


A manifestação foi realizada em frente ao Orêncio de Freitas, no bairro do Barreto, e a intenção foi sensibilizar os governos municipal, estadual e federal para que fechem um acordo e impeçam a desativação do hospital. A Prefeitura de Niterói prometeu falar com a população.



A diretora do SindEnfRJ, Zuleida Vidal, que participou da ação, lembrou que o Orêncio de Freitas sempre foi uma referência no Brasil, realizando todos os tipos de cirurgia de média e alta complexidade. A dirigente estimou em cerca de 200 pessoas na manifestação.

Novo ato

A mobilização pelo Orêncio de Freitas continua na próxima terça-feira, dia 6, às 10h30, quando as entidades voltarão a se reunir na entrada principal do hospital e, junto com a população, exigir uma solução para o impasse.

Fonte: sindenfrj.org

O SUS QUE QUEREMOS.

Camaradas.

Penso que o ataque principal ao SUS não ocorreu na madrugada do dia 13 dezembro de 2007, quando o Senado Federal extinguiu a CPMF.

Ele aconteceu muito antes, quando ainda era SUDS, continuou até o fim do imposto para a saúde, mas ainda esta em curso hoje.

À época do SUDS se dava pela roubalheira promovida por empresas particulares de saúde, prefeituras e governos estaduais corruptos que falsificavam procedimentos, inventavam internações e desviavam remédios e dinheiro.

A diabólica aliança entre a mídia e a dupla PSDB e DEM foi apenas uma etapa deste processo de desmoralização e de ataque contra a CPMF, e o próprio SUS (Entendido equivocadamente como a saúde dos pobres)

O que a Fiesp nem nenhum outro órgão representante da classe dominante divulgou é que o deslocamento da base da atenção à saúde fez e ainda faz com que se pense em saúde de modo hospitalocêntrico e medicalizador, em detrimento da saúde preventiva e da promoção da saúde e da coletividade.

Ora, o SUS pode empoderar os operários que podem passar a achar que podem e isto é muito arriscado. Pensava a direita e seus astecas.

Por que o governo precisa de 40 bilhões de Reais, para pagar a saúde dos pobres. Não isto não pode, vamos extinguir o imposto. E o fizeram porque nós dormimos no ponto.

Quanto esse montante poderia assegurar em Prevenção, promoção da saúde e proteção? Quantas contratações de profissionais da saúde seriam necessárias? Não sei. Certamente muito menos do que com esta lógica hospitalocêntrica que consome muito mais tecnologia de ponta e que atende a um número muito menor de pessoas.

Quantas mortes poderiam ter sido evitadas? É difícil de calcular, mas certamente muito menos trabalhadores adoeceriam porque teriam acesso ao cuidado preventivo.

A elite brasileira utiliza o SUS. Para fazer cirurgias caríssimas de altíssima complexidade e para receber os cuidados que seus planos de saúde não cobrem ou para que seus médicos particulares utilizem os equipamentos e as instalações que os pobres nem sabem que existe no SUS, como é o caso dos serviços de Reprodução Humana.

Às mulheres ricas que não podem ter filhos dá-se o direito à inseminação artificial eatravés de alta tecnologia como FIV, ICSI e outras, enquanto às mulheres pobres que podem ter filhos se tira este direito através da esterilização em massa e da marginalização daquelas que se atrevem a ter mais de um filho. (Para que pobre quer mais filhos?)

A lógica das críticas demonstra que mais uma vez podemos estar lutando por algo errado.

O SUS que precisamos não é o SUS HOSPITALOCÊNTRICO E MEDICALIZADOR!!!!!!!

O SUS que precisamos e queremos é aquele baseado na Estratégia de Saúde da Família (ESF), onde os Agentes de Saúde utilizam os conhecimentos populares desprezados pelos poderosos ao longo de décadas. Quem disse que o povo pode saber alguma coisa?

A população deveria estar preocupada em acabar com o mecanismo que determina fila nos hospitais de alta tecnologia porque o operário, a dona de casa e o estudante não consegue acessar os cuidados e a atenção que precisa em sua comunidade, no seu bairro, na sua cidade.

A sonegação, a lavagem de dinheiro, e a corrupção parece que começou a existir hoje. Como era a 15 anos atrás? e a 20?

O movimento Sanitarista Brasileiro foi responsável pelo nascimento do SUS. Como Sanitarista eu bem sei disto, foi verdadeiramente um vigoroso movimento democrático e patriótico e que pensou o SUS com uma dimensão que nega o hospitalocentrismo e a medicalização como a norma vigente no cuidar.

A Constituição da República realmente prevê a saúde como direito de todos, e dever do Estado. Mas o que temos que ressaltar é que o SUS é vanguarda porque enxerga saúde de um modo diferente do paradigma vigente. Muito mais do que garantir o acesso universal e integral às ações e aos serviços de saúde, o que o SUS pretente é mudar o paradigma da atenção à saúde. Uma grande mudança que nos conduzirá a uma grande conquista social e que realmente é assegurada constitucionalmente, algo com essa abrangência, é realmente raro de se encontrar no mundo.

Então, precisamos fortalecer o SUS.

O SUS que protege e promove a saúde, que previne as doenças e que combate os agravos. Sempre a partir de uma dimensão de saúde baseada no empoderamento das massas populares.

Isto não significa negar a necessidade da existência de atenção secundária, terciária e quartenária. Apenas conduz o financiamento a uma nova racionalização dos recursos. Cada centavo investido em prevenção poupa reais na recuperação de saúde. Assim, com menos pessoas adoecendo, as filas nos hospitais deixariam de existir, porque para lá só iriam aqueles que não conseguissem prevenir seus agravos ou combatê-los com o saber popular, com ações na segunda faixa de complexidade.

Este é o SUS que temos que defender.




Enfermeiro Washington

REUNIÃO DA DIRETORIA DO SINDENFRJ


REUNIÃO DA DIRETORIA DO SINDENFRJ



Prezados Diretores,

Informamos que no dia 08/09/2011 (quinta-feira), haverá Reunião de Diretoria do SindEnfRJ no Centro de Qualificação do Enfermeiro.


Local: Avenida Rio Branco, nº 156 - sala: 3309
Horário: 18:00 horas
Contamos com a presença de todos!

Atenciosamente,

A Diretoria

SINDENFRJ

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Mudança na aposentadoria dos servidores acaba beneficiando os que ganham mais e retirando dos que ganham menos



Fonte: mpog

Domingo - 11 de Setembro 2011 - Eleições CORENs / No Rio vote chapa 1 - Pedro reeleito por um CORENRJ forte!

DOMINGO - 11 DE SETEMBRO TEMOS UMA OBRIGAÇÃO A CUMPRIR.......VOTAÇÃO DO COREN..............DAS 08h ÁS 18:00h.

MAIORES INFORMAÇÕES ENTRE EM CONTATO COM SEU CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

Conselho Federal de Enfermagem - Brasília
Endereço: SCLN QD 304, LOTE 09, BLOCO E - 70736-550 - Brasília - DF
Telefone: (61) 3327-5787 (61) 3327-5787
Email: cofen@cofen.com.br
Site: www.portalcofen.gov.br

Conselho Regional de Enfermagem - Acre
Endereço: Av. Getulio Vargas, nº 1050 - 69908-650 - Rio Branco - AC
Telefone: (68) 3224-6697
Fax: (68) 3224-6697
Email: corenac@uol.com.br
Site: ww.corenac.org.br

Conselho Regional de Enfermagem - Alagoas
Endereço: Rua Doutor Jose Bento Junior, 40 - 57021-260 - Maceió - AL
Telefone: (82) 3221-4118
Email: coren@coren.al.org.br
Site: http://www.coren.al.org.br

Conselho Regional de Enfermagem - Amapá
Endereço: Avenida Procópio Rola, 944 - 68906-010 - Macapá - AP
Telefone: (96) 3222-1461
Email: coren-ap@uol.com.br
Site: www.coren-ap.com.br

Conselho Regional de Enfermagem - Amazonas
Endereço: Rua Ramos Ferreira 1288 - 69020-080 - Manaus - AM
Telefone: (92) 3232-9924
Fax: (92) 3232-9924
Email: corenam@horizon.com.br
Site: www.coren-am.com.br

Conselho Regional de Enfermagem - Bahia
Endereço: Rua General Labatut, 05 - 40070-100 - Salvador - BA
Telefone: (71) 2104 3888
Fax: (71) 3329 3062
Email: coren@coren-ba.com.br
Site: www.coren-ba.com.br

Conselho Regional de Enfermagem - Ceará
Endereço: Rua Mario Mamede, 609 - 60415-000 - Fortaleza - CE
Telefone: (85) 3105-7850
Fax: (85) 3257-3122
Email: coren-ce@coren-ce.com.br
Site: www.coren-ce.com.br

Conselho Regional de Enfermagem - Distrito Federal
Endereço: SDS Edifício Eldorado - 2º subsolo - loja 36 - 70392-901 - Brasília - DF
Telefone: (61) 2102-3754
Fax: (61) 2102-3768
Email: diretor@coren-df.org.br
Site: www.coren-df.org.br

Conselho Regional de Enfermagem - Espírito Santo
Endereço: Rua Alberto de Oliveira Santos, 42 sala 1116 - Ed. Ames - 29010-901 - Vitória - ES
Telefone: (27) 3223-7768
Fax: (27) 3223-7768
Email: corenes@corenes.com.br
Site: www.corenes.com.br

Conselho Regional de Enfermagem - Goiás
Endereço: Rua 038, 645 - 74150-250 - Goiânia - GO
Telefone: (62) 3242-2018 (62) 3242-2018
Email: corengo@corengo.org.br
Site: www.corengo.org.br

Conselho Regional de Enfermagem - Maranhão
Endereço: Rua Seis, 136 - 65076-420 - São Luís - MA
Telefone: (98) 3235-7823
Email: coren-ma@coren-ma.com.br
Site: www.coren-ma.com.br

Conselho Regional de Enfermagem - Mato Grosso
Endereço: Rua Batista das Neves, 22 - Conj. 701 A 704 - Ed. Comodoro - 78005-190 - Cuiabá - MT
Telefone: (65) 3623-4075
Fax: (65) 3624-9207
Email: atendimento@coren-mt.com.br
Site: www.coren-mt.com.br

Conselho Regional de Enfermagem - Mato Grosso do Sul
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Fax: (67) 3323-3111
Email: coren@nin.ufms.br
Site: www.corenms.com.br

Conselho Regional de Enfermagem - Minas Gerais
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Fax: (31) 3238-7520
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Site: www.coren-mg.gov.br

Conselho Regional de Enfermagem - Pará
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Conselho Regional de Enfermagem - Paraíba
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Telefone: (83) 3221-8758
Fax: (83) 3222-8599
Email: corenpb@uol.com.br
Site: www.corenpb.com.br

Conselho Regional de Enfermagem - Paraná
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Email: atendimento@corenpr.org.br
Site: www.corenpr.org.br

Conselho Regional de Enfermagem - Pernambuco
Endereço: Rua Barão de São Borja, 243 - 50070-310 - Recife - PE
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Email: registro@coren-pe.com.br
Site: www.coren-pe.com.br

Conselho Regional de Enfermagem - Piauí
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Email: coren.pi@uol.com.br
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Conselho Regional de Enfermagem - Rio de Janeiro
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 502 - 5º andar - 20071-000 - Rio de Janeiro - RJ
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Conselho Regional de Enfermagem - Rio Grande do Norte
Endereço: Avenida Romualdo Galvão, 1008 - 59056-100 - Natal - RN
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Site: www.coren.rn.gov.br

Conselho Regional de Enfermagem - Rio Grande do Sul
Endereço: Avenida Plínio Brasil Pilano, 1155 - 90520-002 - Porto Alegre - RS
Telefone: (51) 3378-5500 (51) 3378-5500
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Conselho Regional de Enfermagem - Rondonia
Endereço: Avenida Nações Unidas, 1645 - 78915-040 - Porto Velho - RO
Telefone: (69) 3223-2627
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Conselho Regional de Enfermagem - Roraima
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Conselho Regional de Enfermagem - Santa Catarina
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Conselho Regional de Enfermagem - São Paulo
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Conselho Regional de Enfermagem - Sergipe
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Conselho Regional de Enfermagem - Tocantins
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Telefone: (63) 3214-1633/5505
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Fonte: www.portalcofen.com.br

NOTA EM REPÚDIO À DISCRIMINAÇÃO AOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM, EXPLÍCITA EM PORTARIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

O Ministro da Saúde, Exmo. Sr. Alexandre Rocha Santos Padilha, alterou na última quinta-feira (DOU 25/08/2011) a Portaria nº648/GM/MS (26/03/2006), em relação à carga horária dos médicos da Estratégia de Saúde da Família/ESF, autorizando esta categoria profissional a praticar variedade de carga horária, podendo chegar a 20 horas semanais.

Porém, no mesmo ato, o Exmo. Ministro determinou que outras classes profissionais ligadas à saúde fossem absolutamente discriminadas e excluídas na alteração, incluindo os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), mantidos em jornada de 40 horas semanais. Leia na íntegra a Portaria  clicando aqui.

O plenário deste Coren-RJ repudia a atitude discriminatória com que a alteração da Portaria trata as outras categorias, especialmente, no que diz respeito às condições de trabalho e os direitos dos diversos profissionais que compõem as equipes multiprofissionais, essenciais na viabilização do modelo de assistência no âmbito familiar, como previsto na ESF.

Há 11 anos, os profissionais de Enfermagem lutam pela aprovação do PL 2295/2000, que regulamenta a jornada de trabalho da categoria em 30 horas semanais. Contrário ao PL, o Ministério argumenta que a reivindicação tornaria inviável a ESF. Ressaltamos que o Fórum Nacional 30 Horas Já comprovou, através de estudos técnicos, a plena viabilidade da jornada de 30 horas semanais para a Enfermagem, nos setores público e privado.

A Enfermagem Brasileira pergunta: ministro, como é possível, em um país democrata, dar direitos a uma só categoria, como se esta fosse realizar todo o trabalho de campo da saúde sozinha? É certo dar o direito para uns e esgotamento físico e psicológico para os outros profissionais? Como implementar uma política de saúde eficaz usando um modelo que literalmente pune a maior parte das categorias em atuação, enquanto unilateralmente privilegia outra?

Ministro, não é justo para com a população ser cuidada por uma Enfermagem literalmente extenuada de tanto lutar por condições dignas de trabalho.

O Coren-RJ adere ao movimento de outras entidades representativas da Enfermagem brasileira, com vistas a abrir canais de diálogo com a sociedade, políticos e, sobretudo, com a sua categoria, pela regulamentação da jornada de 30 horas semanais para a Enfermagem.

É imprescindível que o PL 2295/2000, que já está em pauta, seja aprovado em caráter de urgência, na Câmara Federal. Só assim será feita justiça a cerca de 1 milhão e 500 mil profissionais de Enfermagem, garantindo com isto um trabalhador mais atuante e em condições mais saudáveis para o desempenho de suas atividades e, que, com certeza, trará mais segurança nos atendimentos à população.

O Coren-RJ conclama a Enfermagem fluminense para que se mobilize. Divulgue a realidade do seu dia a dia no trabalho e exponha nossas reivindicações para seus amigos, nas redes sociais e, principalmente, envie aos deputados, ao ministro da Saúde e à Presidência da República.Somente sensibilizando a sociedade e os políticos que votam a PL poderemos conquistar este direito humano de trabalhar com dignidade e segurança.

"LUTA PELA JORNADA DE 30 HORAS PARA A ENFERMAGEM - APROVAÇÃO DO PL 2295/2000 JÁ!"


Fonte: CORENRJ

ABRASCO participa de ato público pela regulamentação da EC-29 e do lançamento da Primavera da Saúde

O vice-presidente da ABRASCO, representou a Associação no evento, no dia 24 de agosto, em Brasília.


O vice-presidente da ABRASCO e uma pesquisadora representaram a Associação no ato público pela regulamentação da Emenda Constitucional 29, realizado no último dia 24 de agosto, em Brasília. O ato, convocado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), contou com a participação de aproximadamente 500 militantes do SUS e teve o apoio de diversas entidades que lutam pelo SUS como: AMERESP, ANPG, Cebes, COBAP, CGTB, CONAM, CMP, CNTSS, CONASS, CONASEMS, CONTAG, CUT, FENAFAR, além de conselhos estaduais e municipais de saúde (destaque para a delegação mineira de Belo Horizonte e Ibirité).

Os militantes foram recebidos no salão branco do Congresso Nacional pela Comissão de Seguridade Social da Câmara e pela Frente Parlamentar da Saúde.

A audiência foi comandada pelo presidente da Comissão de Seguridade Social, e pelo presidente da Frente Parlamentar da Saúde, com os discursos de diversos parlamentares e representantes do Conselho Nacional de Saúde e das entidades e movimentos presentes, que em uníssono defenderam a imediata regulamentação da EC-29."O Ato foi um evento suprapartidário e contou com a participação de representantes do PMDB, do PT, o PP, o PTB, o PCdoB, o PSDB, entre outros partidos. Houve uma enfática defesa da votação da regulamentação. Deputados anunciaram que vão recolher assinaturas de suas bancadas para obstruir a pauta de votações (depois do Pronatec) até que a regulamentação da EC-29 seja votada. 

Após o ato, representantes do CNS e das entidades foram recebidos em audiência pelo presidente da Câmara Federal, que reconheceu a importância da reivindicação dos manifestantes quanto a colocar em pauta a votação do projeto de regulamentação da EC-29. O texto, já praticamente aprovado, necessita da votação de apenas um destaque, relativo à criação da Contribuição Social da Saúde (CSS) para que possa seguir para a apreciação do Senado.

O conselheiro nacional de saúde Pedro Tourinho, representante da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e um dos responsáveis pela organização do ato, avaliou positivamente a iniciativa, mas destacou a necessidade de se continuar a mobilização. “Pesquisas apontam que a Saúde é vista pela população como o principal problema a ser enfrentado atualmente. A regulamentação da EC-29 foi promessa de campanha e consta do programa de governo da presidenta Dilma, registrado no TSE. Em seu discurso de posse, a presidenta foi muito aplaudida ao reafirmar esse compromisso, fundamental para a consolidação do SUS. Precisamos demonstrar para a presidenta que ela terá todo o apoio da sociedade e dos movimentos sociais para cumprir esse compromisso”, afirmou.

Os Deputados acreditam que a força de mobilização mostrada na audiência pública da Comissão de Seguridade e o ultimato dos partidos da base aliada, vão fazer com que o Governo “retire o guarda-roupa que colocou no corredor, bloqueando a regulamentação da Emenda 29”. O parlamentar lembra que o Governo Federal não terá ônus algum com a regulamentação, o que não justifica a pressão contrária promovida pelo Palácio do Planalto.

Primavera da Saúde
Inspirados pelo aniversário de 21 anos do SUS em 19 de setembro e pelas várias primaveras revolucionárias de nossa história, os representantes das entidades e movimentos que defendem o Sistema Único de Saúde lançaram a campanha de lutas "Primavera da Saúde". A campanha "Primavera da Saúde" pretende realizar uma longa jornada de lutas e mobilizações em defesa da saúde pública brasileira, buscando em especial fortalecer o movimento por uma formatação da regulamentação da EC-29 que traga mais recursos para a saúde.

O primeiro ato da Primavera da Saúde será a realização de um abraço ao Palácio do Planalto, previsto para acontecer no próximo dia 14 de setembro pela manhã, onde os militantes do SUS pretendem presentear com flores a presidenta Dilma para reafirmar seu apoio à regulamentação da EC-29 e à consolidação do SUS. Todas as entidades e movimentos que lutam pelo SUS estão convidados.

Outra atividade que já marca a "Primavera da Saúde" é a recomendação por parte da comissão organizadora da XIV Conferência Nacional de Saúde de que todas as conferências estaduais realizem atos públicos para sensibilizar seus governadores sobre a EC-29. “Esperamos que todas as conferências estaduais sigam a recomendação e fortaleçam nos estados a luta por mais recursos e melhor saúde para o povo brasileiro”.

Fonte:abrasco

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Enfermeiros trabalhadores dos hospitais e serviços municipais e o SindEnfRJ se reúnem com Secretário de Saúde do Município Hoje (29/08/2011 as 14:00)

A direção sindical inicia nesta segunda-feira, 29 de agosto, às 14h, negociações com o secretário municipal de Saúde, Hans Fernando Dohmann, visando melhoria das condições de trabalho, aumento salarial e realização de concurso público.

O encontro com o secretário foi agendado tão logo o SindEnfRJ encaminhou ofício à Secretaria de Saúde solicitando a reunião e apontando a pauta. A expectativa da presidente da entidade, Mônica Armada e do conjunto da diretoria é abrir um diálogo franco e objetivo em torno das reivindicações dos trabalhadores.



Assembleia

Na quarta-feira, dia 31, às 10h – em local a confirmar – a categoria realiza assembleia para avaliar o resultado da reunião do secretário com o Sindicato.

Fonte: sindenfrj.org.br

Sistema Integrado de Regulação da Baixada Fluminense (SISBAF) - Falta de médicos pode ser imcompetência ou descaso!



Na quinta-feira (25/08), a deputada Enfermeira Rejane participou de debate na Rádio Livre (AM 1440), no programa: "Nação Brasil", comandado por Vivaldo Barbosa.
Ao lado da deputada Inês Pandelô (PT) e do deputado Geraldo Moreira (PTN), a parlamentar: Enfermeira Rejane (PC do B) esclareceu sua posição contrária à adoção das Organizações Sociais da Saúde (OSs) no Estado do Rio de Janeiro.
“A Saúde é um dever do Estado e um direito do cidadão. Quando o governo resolve adotar as OSs , as contratações deixam de ser por concurso e viram indicações políticas, não há o controle social da gestão e as compras não seguem o que estabelece a lei 8.666.
Ao invés de contratar OSs é preciso fortalecer o Sistema Único do Saúde (SUS) e, finalmente, regulamentar a Emenda 29, que garante os recursos para a área da Saúde” – defendeu Rejane.

Fonte: pcdobufrj.

I Seminário interno de doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho


O Protocolo Antiprivataria do Dr. Loreto.

Elio Gaspari, O Globo, dia 28/08/2011

Uma estatística e um incidente expuseram a extensão do ataque da privataria dos planos de saúde contra a rede pública do SUS. O repórter Antonio Gois mostrou que o mercado das operadoras cresceu 9% entre março de 2010 e março deste ano, incorporando quatro milhões de novos clientes. O faturamento das empresas aumentou em torno de 20%. Já o número de leitos oferecidos à freguesia cresceu apenas 3%.

Basta fazer a conta para que surja a pergunta: para onde vão os clientes dos planos privados? Para a rede pública.

Está em curso um processo de apropriação do bem coletivo pelos interesses privados. Essa tendência se agrava quando se vê que as operadoras oferecem planos baratinhos, sabendo que não podem honrar os serviços que oferecem.

Plano de saúde individual que cobra menos de R$ 500 por mês é administrado por apostadores ou faz os fregueses de bobos.

Em hospitais públicos como o Incor e o das Clínicas de São Paulo, já existem duas portas, uma para o SUS e outra para os planos. (Quando o Incor quebrou, tentou se internar no CTI financeiro da Viúva do SUS.) O governador Geraldo Alckmin quer privatizar 40% das unidades administradas por organizações sociais.

Na Santa Casa de Sertãozinho (SP), instituição filantrópica que, legitimamente, atende tanto ao SUS quanto aos convênios, deu-se um episódio que pode servir de lição e exemplo.

O médico Paulo Laredo Pinto atendia um paciente de 55 anos, diabético, obeso e hipertenso (como a doutora Dilma), internado há dias. Ele sentiu dores no peito, e Laredo, cirurgião vascular, diagnosticou um processo de enfarto: “Ele podia morrer se ficasse mais cinco minutos na enfermaria.” Diante do quadro, pediu a transferência do paciente para o CTI.

Nem pensar. O homem era do SUS e, mesmo havendo vaga no centro de terapia intensiva, estava à espera de algum paciente dos planos privados. Com o apoio de dois colegas, desconsiderou a negativa e transferiu o doente.

Fez mais: chamou a polícia. “Registrei um boletim de preservação de direito. Existe o crime de omissão de socorro. O leito não é de ninguém, é de quem precisa.”

O paciente ficou no CTI, e, dias depois, seu quadro era estável. Pelo protocolo da privataria, talvez estivesse morto.

Se os médicos começarem a chamar a PM, as coisas ficarão claras. Um caso de polícia, caso de polícia será.


Fonte: O Globo.

domingo, 28 de agosto de 2011

Marinha segue com inscrições abertas para concurso público - há vagas para Enfermeiros.


A Marinha do Brasil segue, até o dia 1º de setembro, com as inscrições para o Corpo Auxiliar de Praças (CAP). São ao todo 778 vagas, para ambos os sexos, com nível médio técnico completo nas áreas de Administração, Administração Hospitalar, Contabilidade, Desenho de Arquitetura, Desenho Mecânico, Estatística, Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica, Enfermagem, Estruturas Navais.


E, ainda, Geodésia e Cartografia, Gráfica, Higiene Dental, Metalurgia, Meteorologia, Mecânica, Motores, Nutrição e Dietética, Patologia Clínica, Processamento de Dados, Prótese Dentária, Química, Radiologia Médica, Secretariado e Telecomunicações.


A inscrição custa R$ 20. Para se inscrever é preciso ser brasileiro nato, ter entre 18 e 24 anos de idade, ter concluído o curso técnico de nível médio relativo à especialidade a que concorre e estar registrado no órgão fiscalizador da profissão.





O edital completo pode ser conferido no site clicando AQUI.







Fonte: A Crítica Net

Concurso com uma vaga para Enfermeiro na UNICAMP


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

DIRETORIA GERAL DE RECURSOS HUMANOS

EDITAL ABERTURA nº 46/2011


A Diretoria Geral de Recursos Humanos da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, por intermédio da Divisão de Planejamento e Desenvolvimento, torna pública a abertura de inscrições no Processo Seletivo Público para a função de Profissional de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão - ENFERMEIRO da Carreira de Profissionais de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão.

Para acessar o deital clique aqui

Fonte: unicamp.br



1. Instruções Especiais
1.1 - O Processo Seletivo Público destina-se ao preenchimento de 01 vaga para atuar junto à(ao) HOSPITAL DA MULHER PROF.DR.JOSE ARISTODEMO PINOTTI-CAISM, bem como as que porventura vierem a surgir durante o seu prazo de validade na UNICAMP.

1.2. Em virtude do número de vagas, não se aplicam ao presente processo seletivo público os dispositivos da lei Complementar 683/92.

São Paulo – 5 Vagas para estudantes de Enfermagem


A empresa Gestão Humana, especializada em recursos humanos, seleciona estudantes de graduação em enfermagem para cinco vagas de estágio, em São Paulo (SP). Os selecionados irão atuar em hospitais municipais da região de Ermelino Matarazzo, Tatuapé e Rio Pequeno.
Os interessados devem enviar currículo para rs@gestaohumana.com.br e cadastrar-se no site www.mudes.org.br.
A jornada de trabalho será de 30 horas semanais, de segunda a sexta-feira.
Os estudantes receberão vale transporte, vale alimentação e bolsa auxilio de R$800.
Fonte: wordpress.com

Nosso Abaixo Assinado chegou a 4.766 assinaturas, estamos querendo mais 234 esta semana, AJUDEM: Vamos continuar divulgando!!!


Abaixo-assinado Pela Aprovação do PL 2295/2000

Camaradas. Precisamos mostrar que a Enfermagem não aceita mais ser a categoria que mais trabalha e que menos é reconhecida nas unidades de saúde do Brasil. Exigimos melhores condições de trabalho e jornada de trabalho mais justa e salário digno.



Fala-se muito em humanização, mas para que o atendimento em saúde seja humanizado de fato é necessário que os trabalhadores da saúde tenham condições de executar suas atividades.


Entendemos que "Qualidade" começa por uma jornada de trabalho justa, que permita aos profissionais participar de cursos de qualificação, capacitação e reciclagem, que permita ao profissional ter tempo para sua família, para seu lazer e para seu justo descanso.


Já passamos das 4.766 assinaturas, é um grande passo para mostrar nossa união e força.



Nós subscrevemos o abaixo-assinado. Para assinar click sobre o link: Pela Aprovação do PL 2295/2000, que será enviado para os Lideres das bancadas na Câmara Federal e para os próprios Deputados.


4.766 pessoas já assinaram. Assine você também!!!


Precisamos do maior número possível de assinaturas para mostrar aos Ilustres Deputados que elegemos, que estamos unidos pela aprovação do projeto de redução da jornada de trabalho de 44 (iniciativa privada) e 40 (serviço público) para 30 horas semanais. Jornada justa para aqueles que cuidam da vida e da saúde alheia com dedicação e empenho.



A Enfermagem vale muitas vidas. Nós cuidamos de você!



A Câmara dos Deputados não pode fechar os olhos nem dar as costas como resposta às nossas justas reivindicações.

Nossa categoria merece respeito!!!

Um retrocesso na Estratégia de Saúde da Família.

Não é apenas uma falta de respeito com todos os profissionais de saúde (Não médicos) e demais trabalhadores dos PSF e PACS por todo o Brasil. É a confirmação de que pouco importa a concepção de um modelo anti hospitalocêntrico e biologicista. Uma afronta a concepção sanitarista baseada na atenção primária, na promoção e na proteção de saúde.
Dane-se o empoderamento das populações em situação de risco.
Que se explodam os usuários.
Sim. Este é o pensamento do Ministro da saúde, que acaba de baixar uma portaria autorizando os profissionais médicos da ESF a fazer carga horária diferenciada dos demais profissionais daquela Estratégia.
A concepção do modelo de saúde baseado na prevenção primária e na promoção determina a presença do profissional médico (GENERALISTA) em tempo integral na equipe mas isto parece que foi para o ralo, juntamente com o respeito aos demais profissionais que parece não existir para o MS.
Temos que tomar uma medida que mostre que é um erro inaceitável. Temos que ter uma reação à esta afronta às demais profissões.
Não podemos deixar passar impune esta medida descabida.
Chega de falta de respeito!!!

Confira nota de repúdio do Conselho Regional de Enfermagem (Coren/SC) sobre Portaria do Ministério da Saúde publicada no Diário Oficial da União. O Coren/SC está encaminhando a nota ao Ministério da Saúde, a todos/as os/as Deputadas Federais e demais agentes políticos.


NOTA DO Coren/SC SOBRE PORTARIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE QUE DISCRIMINA
OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
Na quinta-feira, 25.08.2011, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a Portaria Nº 2.027, assinada pelo Ministro da Saúde, Exmo. Sr. Alexandre Rocha Santos Padilha, a qual altera a Portaria nº648/GM/MS, de 28 de março de 2006, no que diz respeito à carga horária dos profissionais médicos da Estratégia de Saúde da Família/ESF.
A referida Portaria autoriza diversas possibilidades de carga horária para os médicos, podendo chegar a 20 HORAS SEMANAIS, e mantém a carga horária de todos os outros profissionais de saúde, assim como dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), em 40 horas semanaisLeia a íntegra da Portaria clicando aqui.

http://www.corensc.gov.br/thumbs/file/PORTARIA%202_027.pdf
O Coren/SC destaca o caráter discriminatório da referida Portaria em relação às condições de trabalho e direitos dos diversos profissionais que compõem as equipes multiprofissionais, os quais são essenciais para que o modelo assistencial previsto na ESF, de atender os indivíduos em seu contexto familiar e na perspectiva interdisciplinar, seja viabilizado.

O Coren/SC destaca, ainda, a gravidade da discriminação com os profissionais de Enfermagem, que estão, há 11 anos, lutando pela aprovação do PL 2295/2000, que regulamenta a jornada de trabalho da categoria em 30 horas semanais. Em especial, porque um dos argumentos mais usados pelo Ministério da Saúde, contrário ao projeto, é “que a jornada de 30 horas para a Enfermagem inviabilizaria a ESF”. São inaceitáveis a discriminação e, também, a implementação de uma política que considera direitos de uma única categoria profissional, como se fosse possível fazer ações do campo da saúde apenas com os profissionais médicos.

Mais uma vez, as entidades representativas da Enfermagem vêm a público dialogar com a sociedade, convocando os agentes políticos e, principalmente, todos os profissionais de Enfermagem, para que se posicionem e ampliem a luta em defesa da JORNADA DE 30 HORAS SEMANAIS para esta categoria essencial para o resultado da assistência em saúde.

Aos Deputados Federais e lideranças dos partidos políticos na Câmara, conclamamos que aprovem, imediatamente, o Projeto de Lei 2295/2000, que já está na pauta para votação na Câmara Federal. Aprovar o PL é fazer justiça com um contingente de 1 milhão e 500 mil profissionais de Enfermagem e investir em medidas que propiciem, ao mesmo tempo, a segurança de usuários  e dos profissionais. O Fórum Nacional 30 Horas Já: Enfermagem Unida por um objetivo, do qual o Coren/SC faz parte, participou, no dia 22 de agosto, de uma oficina promovida pelo próprio Ministério da Saúde. Na exposição do Fórum, ficou comprovada, com estudos técnicos, a plena viabilidade da jornada de 30 horas semanais para a Enfermagem nos setores público e privado.

Por isso, o Coren/SC, unido às demais entidades da Enfermagem, conclama que todos participem e manifestem seu apoio ao PL 2295/2000, que REGULAMENTA A JORNADA DE 30 HORAS SEMANAIS PARA A ENFERMAGEM.

Participe da mobilização!
ENVIE MENSAGEM AOS DEPUTADOS, MINISTRO DA SAÚDE E À PRESIDENTA DA REPÚBLICA PROTESTANDO E PEDINDO PELA APROVAÇÃO DO PL 2295/2000. Clique aqui para enviar sua manifestação.

Rosane solicita a Dilma apoio pelas 30 Horas da Enfermagem.


Deputada Federal Rosane (Enfermeira) pede apoio a Presidente para aprovação do PL  2295 / 2000 - 30 horas da Enfermagem.


rosaneferreira_dilma.jpg

Rosane esteve em audiência com a Presidenta da República, Dilma Rousseff. No encontro, Rosane pediu apoio para as regulamentações da Emenda 29 e da jornada de trabalho dos profissionais da enfermagem em 30 horas semanais.

Atalho do Facebook Enfermagem 30 horas hoje

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