Presidente do Sindicato dos Enfermeiros Mônica Armada
Rio - O enfermeiro tem papel preponderante na sustentação do Sistema Único de Saúde (SUS): da atenção básica aos procedimentos de alta complexidade, interferindo de forma decisiva na prevenção e manutenção da saúde. Esse profissional atua apoiando nos momentos mais difíceis da vida de qualquer um de nós — sem distinção de raça, credo ou gênero —, tratando de forma técnica e humanizada.
Ainda assim, em termos trabalhistas, esta categoria não alcançou um patamar de direitos garantidos para o melhor exercício da profissão.
O Congresso Nacional terá a oportunidade de mudar este quadro; a discussão sobre o projeto de lei estabelecendo 30 horas semanais para enfermeiros, auxiliares, parteiros e técnicos de enfermagem está em pleno andamento. Será uma vitória mais do que merecida para os profissionais e, sobretudo, para usuários que procuram os serviços de saúde.
Outro aspecto geralmente esquecido nas pesquisas e discussões (e sem notificações) são as condições de trabalho do enfermeiro. Ainda é alta a quantidade de acidentes que envolvem estes profissionais. Entre as causas, certamente estão o estresse e o desgaste causado pelas condições de trabalho.
Um estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese) mostra que, além de tantos benefícios, a regulamentação da carga horária em 30 horas semanais ampliará o mercado de trabalho em 26,26%, trazendo mais qualidade para os profissionais de enfermagem. E o impacto financeiro do aumento de rendimentos será de apenas 2%.
A regulamentação da carga horária vai reparar uma injustiça e só trará benefícios à sociedade. Que o Congresso Nacional seja rápido. Os enfermeiros aguardam impacientes.
O dia - melhor todo dia.
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