Foi lançado no dia 7 de outubro, último dia dos trabalhos do 2º Fórum de Enfermagem do COREN-SP, o Fórum Estadual 30 Horas Já. O movimento é uma iniciativa da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), e apoiado pela Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo(SEESP) e pelo COREN-SP. A divulgação oficial foi realizada na sessão de discussão sobre a regulamentação da jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem na tarde desta sexta-feira. A parceria, proposta da FNE como consequência do Fórum Nacional 30 Horas Já, é inédita.
Conheça mais sobre a proposta do Fórum Estadual 30 horas Já!
Último dia do Fórum de Enfermagem marca lançamento do Fórum Estadual 30 Horas
Foi lançado no dia 7 de outubro, último dia dos trabalhos do 2º Fórum de Enfermagem do COREN-SP, o Fórum Estadual 30 Horas Já. O movimento é uma iniciativa da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), e apoiado pela Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) e pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo(SEESP). A divulgação oficial foi realizada na sessão de discussão sobre a regulamentação da jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem na tarde desta sexta-feira. A parceria, proposta da FNE como consequência do Fórum Nacional 30 Horas Já, é inédita.
De acordo com Shirlei Dias Morales, da FNE e primeira palestrante, a regulamentação é proposta desde 1952 e atualmente se concentra em torno da aprovação do Projeto de Lei nº 2295/2000, que aguarda inclusão na pauta da Câmara dos Deputados para que seja discutida e votada. De acordo com ela, a regulamentação concederia mais do que benefícios trabalhistas, a consolidação do papel político da Enfermagem no país.
De acordo com ela, 2 dos 513 deputados federais são enfermeiros; 0,8% da população do país trabalha na área de enfermagem: são cerca de 1,5 milhão de profissionais. A medida também visa a melhor prestação de assistência, livrando-a de erros causados pela sobrecarga de trabalho. “A enfermagem está adoecendo”, alertou ela.
De acordo com Solange Caetano, presidente da FNE, sem a regulamentação de sua jornada, o profissional de enfermagem se encontra sob a legislação geral aplicada a todos os trabalhadores do país, diferentemente do que acontece com profissionais da saúde, como médicos (20h semanais), técnicos em radiologia (24h semanais) e fisioterapeutas, que são membros de profissão recente e que já contam com jornada regulamentada de 30h semanais.
Os profissionais de enfermagem representam 54% dos profissionais da área de saúde. Uma das principais causas para este desamparo jurídico é a falta de união da categoria, cuja intensificação Solange atribui à divisão dos profissionais em três categorias. “Não paramos”, disse ela, “para pensar como uma corporação. Entidades sem categoria não conseguem fazer luta. Nós profissionais de enfermagem temos valor, e queremos proporcionar saúde de qualidade para o Brasil”.
Ariadne Fonseca, representante da Aben-SP e diretora do laboratório de simulação realística do Cape, acrescentou que é preciso tomar a iniciativa e fazer algo pela categoria. “A nossa é uma categoria linda, que cuida do outro, e acredito que agora seja a hora de também cuidarmos de nós mesmos”.
Como encerramento, Elaine Leoni, do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de SP (SeeSP), estendeu o convite do Fórum à plateia. De acordo com ela, “não há categoria mais necessária do que a nossa”.
A sessão teve mediação de Helena Beck, do IAMSPE, que tornou público o apoio institucional do Coren-SP, que trabalha o desenvolvimento científico e começa a trabalhar o desenvolvimento político dos profissionais de enfermagem.
Fonte: Coren-SP
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