Salário digno para os profissionais de Enfermagem

Projeto de Lei 2573/2011, que fixa pisos salariais para Enfermeiros, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiras. Altera Lei 7.498/86, que regulamenta o exercício da Enfermagem. Projeto de Lei 4924/2009, que fixa pisos salariais para Enfermeiros, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiras. Altera Lei 7.498/86, que regulamenta o exercício da Enfermagem.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

COREN RJ SE MANIFESTA SOBRE AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS NA MÍDIA.

A matéria exibida neste domingo (18/9), durante o programa Fantástico, que retratou erros cometidos por profissionais de enfermagem não deveria ser interpretada como um ataque à profissão, mas sim uma forma de trazer à tona questões que necessitam da atenção do poder público já há muito tempo. Trata-se de situações que já fazem parte do cotidiano daqueles que atuam 24 horas nos hospitais e da sociedade, usuária do serviço público de saúde em todo o país.



Cabe a todos nós refletirmos sobre o que encontramos e o que merecemos quando procuramos um serviço público de saúde. Não é a enfermagem a vilã da crise na saúde pública do nosso país, mas, infelizmente, é a única profissão que permanece 24 horas na assistência, convivendo com as péssimas condições oferecidas à população e que também nelas são obrigadas a atuar.

O Sistema Rede Globo de Comunicação procurou tanto ao Cofen como o Coren-RJ na busca de dados referentes a quantidade de erros que vem ocorrendo, atribuídos aos profissionais de enfermagem. Durante os encontros com representantes do Coren-RJ foram apresentados os vários problemas que afetam diretamente a vida desses profissionais como: falta de piso salarial; excessiva carga horária de trabalho; baixos salários que acabam por obrigar, muitas vezes, esses profissionais a exercer dupla e até tripla jornada de trabalho; falta de material de proteção para exercício da profissão; falta de local apropriado para o descanso; falta de dimensionamento de profissionais nas u nidades de saúde, causando sobrecarga e até comprometimento à assistência necessária.

A formação profissional, apontada como um fator fundamental para o bom desempenho no atendimento, determinante também na possibilidade de erros, foi priorizada pela equipe de edição do programa, faltando esclarecer que a fiscalização dessas escolas é de inteira responsabilidade das Secretarias de Estado de Educação e do Ministério da Educação.

Do ponto de vista do Coren-RJ, a reportagem deixou a desejar no momento em que não aprofundou outras questões que foram apontadas, uma delas talvez a mais importante, a necessidade da diminuição da carga horária para 30 horas semanais, projeto de Lei que necessita ser aprovado no Congresso Nacional com a máxima urgência.

Enfim, o Fantástico desperdiçou a grande oportunidade de fazer uma reportagem mais completa, denunciando o cotidiano de trabalho da enfermagem e o que existe de projetos e propostas que podem mudar essa realidade.

O Coren-RJ acredita que sensibilizar o público, conscientizando sobre os problemas que a enfermagem vem enfrentando há tantos anos, poderá ajudar na conquista de muitos aliados, fortalecendo a luta por condições dignas de trabalho e na melhoria da assistência prestada à população.

Fonte: coren.org

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