Salário digno para os profissionais de Enfermagem

Projeto de Lei 2573/2011, que fixa pisos salariais para Enfermeiros, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiras. Altera Lei 7.498/86, que regulamenta o exercício da Enfermagem. Projeto de Lei 4924/2009, que fixa pisos salariais para Enfermeiros, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiras. Altera Lei 7.498/86, que regulamenta o exercício da Enfermagem.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011


O Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ) considera importante esclarecer que a reportagem exibida pelo Fantástico (18/09) é de autoria e responsabilidade da Rede Globo e não do Coren-RJ. Infelizmente, oportunistas estão se favorecendo com a situação, gerando uma repercussão em que coloca na conta deste Conselho o conteúdo negativo de uma reportagem. Não somos irresponsáveis e não aceitaremos ser confundidos com o velho Coren-RJ, anterior à Junta Interventora. Haja vista o trabalho que vem sendo desenvolvido pelos membros atuais, que trazem com orgulho em seus currículos a luta histórica em defesa da Enfermagem fluminense.

Quando fomos procurados pela produção do “Fantástico”, tomamos conhecimento que o foco da matéria era a má formação de profissionais de enfermagem. Eles tinham muitas informações acerca da precariedade do ensino em vários lugares do país, assim como uma coletânea de situações do mau exercício da profissão.

Preocupados com o que eles iriam mostrar na televisão, com ou sem a nossa opinião, consideramos que poderíamos denunciar muitas das ocorrências pelas más condições de trabalho como dobras de plantão por falta de pessoal, carga horária excessiva, falta de material para o exercício da profissão, péssimos salários gerados pela exploração da mão de obra, equipes incompletas de profissionais de enfermagem e outras questões que poderiam avaliar não só o profissional, mas, sobretudo o contexto onde ele atua. Até porque, muitas reportagens que foram veiculadas neste ano eram desfavoráveis à enfermagem; não queríamos mais uma. 
  
Falamos sobre as dificuldades do exercício da profissão diante do quadro que o sistema de saúde vive hoje, ressaltando a necessidade da jornada de 30 horas e tudo que se disse anteriormente. Contudo, no corte e recorte da ilha de edição, a produção da Rede Globo usou apenas pequenas frases de efeito descontextualizadas, visando apenas ressaltar o erro da enfermagem. Inclusive, os casos ocorridos recentemente, apresentados na matéria, não ocorreram no Rio de Janeiro. Não vamos aceitar que eventuais erros ocorridos em outras localidades sirvam para estigmatizar a enfermagem fluminense.

Não estamos onde estamos para expor o profissional de enfermagem. Ao contrário, sempre que houver justificativa de defesa, injustiças, condições nefastas de trabalho que propiciam o erro, estaremos ao lado da categoria. Atos de covardia com o profissional de enfermagem serão sempre por nós inibidos e combatidos.

Não medimos esforços para proteger a imagem do profissional sério e responsável pelos seus atos do sensacionalismo televisivo, que na busca pela audiência a qualquer custo, comete tantas irresponsabilidades.

A enfermagem que trabalha com competência e dedicação sabe o quanto é difícil fazer prevalecer os direitos daquele de quem cuida, portanto, nossa categoria não merece ser vista da forma como o fez o “Fantástico”.

Enfim, não podemos ser julgados pelo caos da saúde. Somos competentes e comprometidos com a nossa profissão. Eventuais erros no trabalho existem, mas são exceções e não rotina. Trata-se de uma enorme injustiça denegrir a nossa imagem, presente diariamente no cuidado com zelo de nossa população.

Fonte: corenrj.org

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