A classe dos enfermeiros de Rondônia rejeitou na manhã de hoje 26/04/2012 a proposta do Governo do Estado e é a primeira classe da categoria da Saúde a cruzar os braços. O percentual de 11,4% oferecido pelo Governo não foi aceito porque esse já é o montante que é descontado de previdência dos servidores, disse o presidente do Sindicato da Enfermagem (Sinderon), Ângelo Florindo.
A postura do secretário de saúde, Gilvan Ramos, que simplesmente não apareceu na reunião de ontem, com grevistas, na mesa de negociação do Governo de Rondônia, mostrou que o Estado não está preocupado em resolver a situação dos servidores. “A saída e a resposta dos servidores é essa então, a greve por tempo indeterminado”, ressaltou.
A decisão ocorreu na assembleia geral dos enfermeiros realizada em frente ao Hospital João Paulo II. Segundo Ângelo, a aprovação do plano de carreira (PCCR), engavetado pelo Governo desde dezembro, é a principal reivindicação dos profissionais de enfermagem, que também exigem 33% de reajuste salarial, melhores condições de trabalho, pagamento de insalubridade, horas extras, contratação de novos servidores e revogação da Lei Estadual 443/2011, que estabelece gratificação por produtividade somente aos médicos.
A categoria da enfermagem, segundo o sindicalista, está com salários defasados nos últimos 10 anos, enquanto a demanda nas unidades de saúde aumentou 8 vezes. “Há 10 anos, um enfermeiro ganhava 75% do vencimento de um médico. Hoje, essa proporção está em 21%. Há uma política diferenciada do Governo para com as demais categorias da saúde. Não somos contra o aumento quem quer que seja, mas exigimos isonomia e equidade na política salarial da categoria”, disse Ângelo.
Fonte: rondoniadinamica.com
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