A enfermagem se divide em diversas funções básicas e suas especializações contam 11 (onze) áreas básicas de atuação, como a enfermagem em centro cirúrgico, saúde do idoso, saúde no trabalho, resgate, pediatria e terapia intensiva, todas regulamentadas pelo Conselho Federal de Enfermagem, o Cofen. A categoria ainda não tem piso salarial definido por lei, embora tramite um Projeto de Lei 2573/2011 com esta finalidade. As faixas variam muito de Estado a Estado e entre o serviço público e o privado.
Mas, além das diferença entre as atividades que exercem, esses profissionais também se diferenciam por seu nível de formação, que varia desde um curso livre, até o pós doutoramento, passando pelos cursos de bacharelado.
O auxiliar de enfermagem aprende, em um curso de um ano de duração, sobre os cuidados básicos de higiene e alimentação e estará apto a prestar assistência a pacientes de baixa e média complexidade, podendo exercer a profissão em laboratórios, clínicas médicas, ambulatórios e maternidades. O salario deste profissional pode variar entre R$ 680,00 e R$ 2.600,00.
O técnico de enfermagem estuda um ano e meio e aprende a lidar com pacientes de média e alta complexidade, fazer curativos e pequenas intervenções, podendo atuar em unidades de terapia intensiva (UTI), centros cirúrgicos, obstétricos e UTI neonatal. O rendimento mensal começa em R$ 880,00 e pode chegar a até R$ 3.900,00.
O enfermeiro está apto a prestar assistência direta a pacientes graves e realizar procedimentos de maior complexidade, supervisionar auxiliares e técnicos e liderar equipes de atendimento. Este profissional deve ter graduação de quatro anos, pode cursar especializações e seu salário varia muito, desde R$ 2.500,00, podendo chegar a R$ 16.000,00 mensais.
Há também, em alguns hospitais e centros de atendimento de saúde, a figura em extinção do atendente de enfermagem. Este profissional tem o ensino fundamental completo e somente colabora em atividades de apoio para a assistência aos pacientes, ações de fácil execução e situações de rotina. Entretanto, em 1995 o Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) divulgou uma resolução que desautoriza a função deste profissional, permanecendo no cargo apenas aqueles que já estavam em atuação antes de 1986, ainda assim, somente mediante autorização do Conselho.
Enfermagem em dados
Segundo dados do Cofen, em 2011 o Brasil tinha um total de 1.856.683 profissionais de enfermagem, sendo 346.968 enfermeiros (18,69%), 750.205 técnicos (40,41%), 744.924 auxiliares (40,12%), 14.291 atendentes (0,77%) e duas parteiras (0,0001%).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu em 2006 que o número ideal é de um profissional de enfermagem para cada 500 habitantes (1:500). No Brasil, a quantidade agrupada tem a proporção de 3,8 profissionais de enfermagem para cada 500 habitantes – acima do recomendado pela OMS. Porém, verifica-se que a categoria dos enfermeiros não atinge essa proporção, enquanto as demais categorias apresentam resultados acima do recomendado.
Dados de 2005 da Organização Panamericana de Saúde, no entanto, alertam para a má distribuição dos trabalhadores no país. A região Sudeste, mais populosa, é também onde se encontra o maior contingente de profissionais da enfermagem, 52,3% da força de trabalho do território nacional. Ficando outras regiões, como o sertão e o agreste com um deficit de profissionais qualificados.
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