Ex-presidente que foi preso após investigação da PF havia ingressado com recurso contra a decisão do COFEN, mas Presidentes mantiveram cassação
Em reunião da Assembleia de Presidentes ocorrida na última quinta-feira (27), em Brasília, foi mantida a pena de cassação ao ex-presidente do COFEN, Gilberto Linhares, conforme decisão anterior do Conselho Federal de Enfermagem, que já havia votado por unanimidade pela pena. Linhares pôde ingressar com recurso porque a pena de cassação só pode ser aplicada pelo COFEN, e segundo o novo regimento interno, a Assembleia de Presidentes figura como segunda instância. Mesmo assim, durante a tarde, os presidentes votaram por unanimidade em manter a pena imposta pelo COFEN.
Para a presidente do COFEN, Marcia Krempel, “a manutenção da pena de cassação foi uma prova à sociedade que a Enfermagem e o Sistema Cofen/Conselhos Regionais não aceitam, e nunca aceitarão, qualquer tipo de corrupção, em qualquer instância, principalmente neste caso, que denegriu a boa imagem de milhares de profissionais”.
Em seu voto, a presidente do COREN/TO, Márcia Anésia, que foi a relatora no processo, afirmou: “enquanto existir na enfermagem profissionais e representantes que só buscam permanecer por anos a fio no poder embevecidos nas armadilhas da vaidade, não reconquistaremos a tão sonhada credibilidade dos profissionais de enfermagem que na sua maioria, e com razão, acreditavam na época que o conselho era um órgão simplesmente arrecadador, que já não acontece hoje”.
Fonte: Cofen
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