Estamos vivendo um momento difícil para a nossa categoria.
No IECAC (Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro), os funcionários contratados pela FESP (Fundação Estadual de Serviços Públicos) hoje transformada em CEPERJ (Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro), foram convidados a escolherem outras unidades Estaduais para concluirem seu contrato, o que determinou mudança de local de trabalho para a maioria dos trabalhadores.
O mais grave é que muitos tiveram que optar por unidades em outros municípios como Nilópolis, Nova Iguaçu e Saracuruna, enquanto as crianças do CTI (Centro de Tratamento Intensivo) da unidade ficaram sem assistência especializada, sob a alegação de que os novos contratados Fundação estariam sendo enviados para o IECAC.
O fato é que dos 9 (Nove) andares do IECAC, 3 (Três) estão desativados e agora a carência de pessoal deverá aumentar a crise.
Ao mesmo tempo fomos cientificados de que no IPUB (Instituto de Psiquiatria da Universidade do Brasil) UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro, os funcionários da Enfermagem estão sofrendo assédio pois apenas esta categoria profissional é obrigada a utilizar o ponto eletrônico.
Passamos o fim de semana inteiro tentando contactar o SINTUFRJ (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro) para saber que medidas estão sendo tomadas a fim de que esta injustiça seja desfeita mas não obtivemos sucesso.
É necessária uma ação conjunta, não apenas deste sindicato mas também do SINDENFRJ (Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Rio de Janeiro); do SATENRJ (Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Rio de Janeiro e do COREN-RJ (Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro).
Não podemos admitir essa agressão constante e este desrespeito à nossa categoria.
No momento desta denúncia nos solidarizamos também com as centenas de trabalhadores que foram notificados no HFB (Hospital Federal de Bonsucesso), dentre os quais, muitos enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem que foram sumariamente exonerados sem direito à defesa.
Também os trabalhadores da Enfermagem do Hospital Estadual Pedro II de Santa Cruz, hoje administrado por uma OSS (Organização Social de Saúde) vem sendo atacados, pois junto com seu contra-cheque recebem um documento onde são obrigados a assinar uma jornada de 30 (Trinta) horas semanais quando, na verdade, cumprem jornada em regime de plantão 12 X 60 h, o que suplanta, em muito, a carga horária declarada forçosamente.
Por fim, no Hospital Albert Schueitzer, em Realengo, os descanços da enfermagem de quase todos os andares foram desativados e os trabalhadores e trabalhadoras necessitam se deslocar para o segundo andar a fim de poder descançar, trocar de roupas ou mesmo usar o banheiro, que é único, isto é serve aos trabalhadores do sexo masculino e feminino. Uma falta total de respeito à dignidade profissional.
Estamos em um ano eleitoral e estas medidas apenas nos mostra que temos que ter muito cuidado em quem votar no dia 7 de outubro.
Chamamos todos que estejam indignados com estes fatos a juntarem-se a nós neste enfrentamento.
Precisamos fortalecer nossa categoria elegendo gente que verdadeiramente sejam comprometidos com nossas lutas.
ESTAS DENUNCIAS FORAM ENCAMINHADAS POR E-MAIL AOS ORGÃOS CITADOS.
Enfermeiro Washington.
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